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Central de Notícias

Centro de Agroecologia recebe grupo de produtores e estudantes paraguaios

O Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia, Mandioca e Agricultura Sustentável do Oeste do Paraná (CVT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Marechal Cândido Rondon, recebeu ontem (02) um grupo de 27 produtores e estudantes da região de Caaguazú – Paraguai em parceria com a empresa Gebana-Brasil.
 
Durante o encontro foi apresentado o histórico do CVT, com ênfase na transição para o manejo agroecológico, dificuldades e necessidades para o desenvolvimento da área. Um dos grandes gargalos deste sistema de cultivo são as plantas espontâneas, como destaca o professor Emerson Fey. “No CVT tem sido feitas adaptações para a realidade local e ao cultivo orgânico em sistema de plantio direto. No CVT atualmente são realizados testes para manejo das plantas espontâneas com máquina de choque, máquina de fogo, capinadora mecânica, entre outras e está sendo desenvolvido um protótipo de máquina de vapor”.
 
Com a crescente demanda do mercado por grãos orgânicos, muitos agricultores buscam conhecimento sobre as etapas, tecnologias e estratégias necessárias para se tornar um produtor orgânico e produzir de forma eficiente e lucrativa. “Observa-se que no setor de grãos orgânicos muitas vezes falta conhecimento tecnológico e, ao contrário do que se pensa, produzir orgânicos envolve muita tecnologia, Diferente dos pacotes tecnológicos da agricultura convencional, neste sistema são considerados todos os processos e interações naturais que envolvem o solo, a planta a ser cultivada, fauna e flora locais. Busca-se maior equilíbrio com uso de adubação orgânica, rotação de culturas, preservação da biodiversidade e cobertura constante do solo”, explica o docente. 
 
Além disso, no encontro foram tratados temas como adubação, controles de doenças e pragas e manejo da cultura de forma geral. A equipe Gebana detalhou passo a passo o processo para se tornar um produtor certificado orgânico, permitindo desta forma a comercialização do grão com valor agregado. 
 
Atualmente o CVT tem 10,0 ha de área manejada em sistema agroecológico, a qual está subdividida em vários talhões cujas denominações são no intuito de homenagear pessoas que tiveram relevante contribuição para o desenvolvimento da agricultura de base ecológica (Primavesi, Khatounian, Costabeber, Hahnemann), para o manejo conservacionista do solo em sistema plantio direto (Bartz), povos indígenas que habitavam a região (Teko Porã) e os alemães que colonizaram a região (Wohlleben). Nestes talhões segue-se um sistema de rotação de culturas com soja, milho, feijão, trigo, aveia branca, culturas de cobertura vegetal (adubação verde), entre outras. Além destas, tem-se ainda um jardim clonal com 18 variedades de banana, uma área com 12 genótipos de mandioca de mesa e áreas de refúgios para os inimigos naturais (barreiras, terraço e área com flores).
 
Para maiores detalhes e informações acesse:
 
 
 
 
Instagran: @cvtdeagroecologia

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