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Unioeste leva práticas de botânica para escolas de Cascavel

Entrar no universo de plantas, flores e algas, na vida moderna, é um privilégio negado a muitos, mas na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Cascavel, (Unioeste) um projeto de extensão realiza  um trabalho neste sentido junto aos professores do Ensino Fundamental e escolas públicas da região. Nos dias 13 e 14 de agosto a Unioeste realizou oficina de capacitação Práticas de Botânica, na Escola Municipal Luiz Vianey Pereira, no Bairro Faculdade, com participação de 25 professoras.

O projeto envolve  quatro docentes, duas agentes universitárias e alunos dos quatro anos da graduação e da Pós-Graduação, somando 42 pessoas “A ideia do projeto surgiu quando percebemos a constante solicitação, de escolas do ensino fundamental e médio, municipais, estaduais e particulares, de visitas aos nossos laboratórios”, explica a professora doutora Andréa Maria Teixeira Fortes, que coordendou a atividade.

As Oficinas, bem como as Visitas das escolas aos Laboratórios da área de Botânica, podem ser agendadas pelo site da UNIOESTE. As escolas que tiverem interesse em participar é só agendar pelo site www.unioeste.br/portal/campus-cascavel/laboratorios/laboratorio-de-botanica/contato-para-visitas/

A professora Andréa explica que as Oficinas surgiram a partir de uma demanda existente no município “Quando as visitas começaram, vi a necessidade que os professores tinham de uma oficina para capacitá-los para as aulas sobre Botânica. Principalmente, nas séries iniciais do ensino fundamental, a formação dos professores é em pedagogia, o que não compreende ensino de Ciências mais aprofundado”, elucida.

Outro destaque é o repasse de modelos didáticos desenvolvidos nos Laboratórios das docentes da área de Botânica, bem como explanação de como utilizar esse material nas aulas do ensino fundamental. “Sempre priorizando o Ensino de Botânica e desmistificando a marginalização deste”, explica a Professora.

 O termo botânica deriva grego botané, que tem como significado “planta” e abrange a fisiologia, morfologia, ecologia vegetal, ou seja, todas as características, interações e funcionamento das plantas.   Nas oficinas, os professores de escolas de Cascavel conhecem  roteiros das aulas práticas, por meio de apresentação de slides e o do desenvolvimento de atividades no laboratório. “A botânica estuda as plantas, que são as produtoras primárias na cadeia alimentar, ou seja, sem as plantas não existiria vida na terra. E por ser uma matéria marginalizada nas escolas, sentimos que seria bom divulgar a importância da botânica, e relacionar tudo isso ao cotidiano dos alunos”

Novas práticas

A professora diz que no ensino de botânica é importante ter práticas de ensino e aprendizagem que forneçam conteúdo da área para o desenvolvimento de aulas em sala de aula. “De forma a apresentar outras formas de ensino com o intuito de cativar a atenção de alunos; otimizar a utilização de material de fácil alcance e do cotidiano do professor e do aluno”.

Andrea informa que as aulas práticas são, em sua grande maioria, uma ferramenta de fácil utilização, além de utilizarem material do cotidiano e de fácil aquisição. “É uma boa alternativa e não necessitam ser complexas, mas sim despertar o interesse nos alunos, além de propiciar uma situação de investigação e a utilização de modelos didáticos, que facilitam a compreensão de alguns conteúdos da Botânica”, frisa.

Texto: Mara Vitorino.

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