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Zootecnia - Unioeste/UTFPR

Zootecnia - Unioeste/UTFPR

Autoavaliação

Metodologia para a autoavaliação

Conforme a Resolução nº 052/2022-CEPE com última atualização em 24 de março de 2022, o programa deve manter continuamente uma comissão de Autoavaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP).

Comissão de Autoavaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP) tem as seguintes atribuições:

  1. Preparar e consolidar os dados do Programa para as Coletas de Dados anuais de avaliação da CAPES;
  1. Acompanhar e avaliar sistematicamente a atuação do Corpo Docente;

III.  Definir a categoria dos docentes do Programa segundo os Critérios de Credenciamento e Descredenciamento;

  1. Manter um mecanismo de acompanhamento do desempenho acadêmico dos

discentes;

  1. Acompanhar o desempenho do Programa segundo os critérios de avaliação de área da CAPES;
  1. Elaborar o relatório anual de desempenho do Programa para os órgãos superiores da Unioeste e da UTFPR.

A comissão de autoavaliação é renovada a cada 2 anos mantendo o coordenador do programa com pelo menos 1 membro do mandato anterior e é priorizado a participação de pelo menos um ex-coordenador do programa de pós-graduação. A referida comissão é acrescida de representantes. Docentes do programa e os egressos são ouvidos via formulários de avaliação do programa.

O processo de Autoavaliação do Programa é desenvolvido pela Comissão de Autoavaliação, designada pelo colegiado do PPZ, com o objetivo de sistematizar o processo de avaliação, a compilação dos resultados, a identificação de pontos críticos e proposição de estratégias e ações para a consolidação do Programa na consecução dos seus objetivos.

Para que o processo de Autoavaliação seja efetivo frente aos docentes, discentes, técnicos e demais setores que estejam envolvidos com o Programa, ações de conscientização sobre a importância da avaliação estão sendo realizadas, conforme recomendado no documentos da Área de Avaliação em Zootecnia e Recursos Pesqueiros da CAPES. A composição da comissão é divulgada no site do PPZ. Nas periódicas de apresentação dos resultados são reforçadas a importância da autoavaliação e ouvidas sugestões para melhoria do processo de avaliação e do programa como um todo. 

A autoavaliação tem como elementos de coleta de informações os relatórios dos discentes, orientadores e servidores técnicos administrativos dos laboratórios envolvidos e ligados às Estações Experimentais. Estes relatórios são elaborados pela própria Comissão de Autoavaliação, referendados pelo Colegiado de Curso, e devem observar os Documentos da Área de Avaliação em Zootecnia e Recursos Pesqueiros da CAPES, que tratam dos quesitos de avaliação e qualidade dos Programas na quadrienal de avaliação.

O objeto da análise é focado nos itens abaixo, sendo os mesmos classificados e identificados como “Fragilidades”, “Pontos fortes”, “Melhoria – Ações imediatas” e “Metas futuras”:

  1. Formação do pesquisador: é avaliada a qualidade e impacto da produção científica no avanço no conhecimento e na influência das políticas públicas; métricas são geradas de acordo com as utilizadas pela CAPES e são comparadas com outros cursos da mesma área com conceito da CAPES semelhante e acima (um ponto) ao conceito atual do PPZ. Dados de outros programas são extraídos pela plataforma Sucupira e compilados em planilhas do Excel. Comparações com dados internacionais são extraidos pelo SciVal do Scopus.
  2. Formação do discente: é avaliada qualidade e adequação das teses, dissertações ou equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do programa; qualidade da produção intelectual de discentes e egressos; destino, atuação e avaliação dos egressos; qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação.
  3. Impacto na sociedade: Impacto e caráter inovador da produção intelectual; Impacto econômico, social e cultural do programa; e Internacionalização, inserção (local, regional, nacional) e visibilidade do programa;
  4. Convênios e captação de recursos: é avaliada a articulação com instituições de ensino, empresas, agências e organizações ligadas à Produção Animal;
  5. Egressos e atuação: é avaliado se o egresso está atuante na pesquisa, ensino, empresas e organizações voltadas para a Produção Animal;

O processo de autoavaliação é dinâmico, onde o próprio processo também é avaliado quanto a sua capacidade de identificar os gargalos do curso, bem como se as estratégias e ações apontadas estão sendo efetivas na melhoria da qualidade do Programa. Com isso, espera-se que o processo seja aprimorado ao longo dos anos e que venha a contribuir para a consolidação e qualidade do Programa.

As estratégias são voltadas à melhoria no corpo docente (credenciamento e descredenciamento de docentes, estímulo à formação docente e participação de estágios de pós-doutoramento), melhoria no impacto das publicações oriundas do Programa (estimular a realização de parcerias nacionais e internacionais para a melhoria nos projetos de pesquisa),  melhoria no corpo discente (ajustes no processo de seleção, propor disciplinas e cursos específicos às áreas com deficiência), maior inserção dos projetos na sociedade, além de outros aspectos frágeis que o relatório poderá apontar.

Questionários são enviados bianualmente para docentes, discente e egresso do programa. As informações são utilizadas como ferramentas para monitoramento, identificar fraquezas e planejar melhorias no programa.

Metas do quadriênio anterior

  • - Cadastramento de dois pesquisadores de Instituições estrangeiras no PPZ-Unioeste como docentes permanentes, com oferta de uma disciplina por ano em língua estrangeira;
  • - Harmonização das relações entre discentes de graduação e pós-graduação de áreas de pesquisa e orientações distintas para a otimização no uso de materiais, equipamentos e laboratórios e disseminação do conhecimento científico adquirido;
  • - Interação entre discentes de graduação e pós-graduação dos diferentes campi, cursos de graduação e pós-graduação da Unioeste e de outras instituições para ampliação da rede de contatos e de oportunidades para os discentes e seus projetos de pesquisa;
  • - Busca por trabalhos inovadores para gerar tecnologias e/ou produtos (artigos, patentes, etc.); diversos Docentes Permanentes desenvolvem suas atividades de pesquisa com perspectivas no uso de resíduos da agroindústria na alimentação animal, além de trabalhos com produção animal agroecológica, proporcionando assim, uma maior sustentabilidade ao setor agropecuário; há docentes que possuem trabalhos de Iniciação Científica Tecnológica (PIBITI), o que pode interessar a empresas de áreas específicas;
  • - Consolidação do Programa com a formação anual de no mínimo 2 mestres por DP/ano e 1 doutor por DP/ano.

Diagnóstico

O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia segue em evolução com resultados satisfatórios desde o processo de criação do programa em associação entre Unioeste e UTFPR em 2021. Vale ressaltar que o programa de pós-graduação em Zootecnia da UTFPR era apenas nível mestrado antes da associação, e a conclusão das primeiras teses de doutorado por docentes vinculados a UTFPR ocorreram somente no final do quadriênio. Deste modo, ainda não houve tempo suficiente para ocorrer o impacto completo do potencial do programa em termos de geração de produção científica vinculadas a TCC. Um dos pontos de destaque do Programa que embasa esta evolução é o comprometimento do corpo docente com as metas estabelecidas.

O Programa conta com um corpo docente qualificado, disciplinas e linhas de pesquisas amplas que permitem a atuação dos discentes em diversas áreas da Zootecnia/Recursos Pesqueiros. O PPZ participou do edital 18/2023-PROPPG (https://www.utfpr.edu.br/editais/pesquisa-e-pos-graduacao/reitoria/dpv) para contratação em regime temporário de professores visitantes, no qual foi contemplado com uma cota. Através desse edital foi contratado o Prof. Ayoola Olawole Jongbo, oriundo da Nigéria. O Prof. Ayoola chegou ao Brasil em 2024 e já ministrou uma disciplina em inglês como professor convidado no programa (TÓPICOS ESPECIAIS II - ADVANCED SKILLS IN ANIMAL ENVIRONMENT).

As ações desenvolvidas quanto a internacionalização do Programa culminaram em parcerias e motivação dos docentes resultando em aumento de publicações em revistas Qualis  A. Este aumento no número e na qualidade das publicações foi potencializado devido a ampliação dos recursos financeiros destinados a pesquisa, por meio de convênios com empresas privadas, aprovação de projetos em órgãos de fomento, aquisição de equipamentos e adequações das instalações. Adicionalmente, houve recursos provenientes das Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação e a Direções de Campus da Unioeste e UTFPR.

A fusão do programa de pós-graduação Unioeste-UTFPR possibilitou grande ampliação na infraestrutura incluindo áreas experimentais e laboratórios. Adicionalmente, permitiu ampliação da influência regional (Oeste e Sudoeste do Paraná) e envolvimento em dois cursos de graduação em Zootecnia.

Essas ações, ainda que rápidas, possibilitaram a continuidade das atividades de pesquisa dos mestrandos e doutorandos em situações de restrição de recursos. De fato, os recursos captados em órgãos de fomento (FINEP, CNPq, Fundação Araucária e SETI), bem como empresas do setor privado, possibilitaram a execução de diversos projetos de pesquisa e a ampliação da infraestrutura das Estações Experimentais e dos Laboratórios utilizados pelo PPZ.

Todas estas modificações possibilitaram o aumento do número e qualidade das publicações, o que refletiu no número de docentes com produtividade em pesquisa que é atualmente 43,75% do corpo docente permanente contemplado nesta categoria. Desta forma, o esforço conjunto do corpo docente (permanente e colaboradores) e do corpo discente em busca de recursos financeiros, participação em eventos, ações de internacionalização e execução de projetos de pesquisa de excelência, demonstram a melhoria dos atuais índices, além do potencial do Programa em alcançar as metas propostas.

Metas para o próximo quadriênio

Para que o Programa de Pós-graduação em Zootecnia seja consolidado e venha a atingir o Conceito 5 (Cinco), as metas futuras para o Programa são:

  • Ações voltadas à internacionalização, priorizando o envio de discentes na modalidade doutorado sanduíche e convênios com Instituições internacionais para atividades de pesquisa;
  • Qualificação do ensino ministrado pelos docentes na graduação e pós-graduação através da realização de pós-doutorado no exterior, facilitando o estabelecimento de parcerias e intercâmbio de alunos;
  • Aumentar a relevância dos projetos de pesquisa e o mérito científico dos artigos obtidos para elevar os índices de aceite;
  • Estimular estudantes e docentes a aprimorar o domínio no idioma inglês
  • Auxiliar e estimular na escolha de periódicos com elevado fator de impacto para publicação e ampliar a inserção das pesquisas realizadas no meio científico;
  • Melhorar a interação entre o corpo discente da pós-graduação e da graduação, com o objetivo de despertar o interesse científico e a maturidade dos graduandos e aprimorar a qualificação profissional dos pós-graduandos.
  • Ampliar divulgação do PPZ para potenciais candidatos ao mestrado e doutorado;
  • Aumentar número de candidatos ao ingresso ao programa
  • Ampliação de parcerias com empresas privadas.
  • Monitoramento anual de docentes com produção próxima do limite inferir definido pelo programa e ações para melhorar equilíbrio entre orientações e produção científica;
  • Ampliar o corpo docente com credenciamento de pesquisadores de outras instituições com perfil para o programa e com alta produtividade;
  • Credenciar pelo menos 1 jovem docente permanente
  • Melhorar a inserção em em pesquisas de inovação tecnológica e desenvolvimento de produtos;
  • Manter 80% dos docentes permanentes com vínculo com instituições sede (Unioeste e UTFPR)
  • Manter proporção de docentes colaboradores menor que 30%;
  • Manter mais de 90% dos docentes com atividades na graduação (orientações de aulas);
  • Manter mais de 40% dos DP como bolsistas produtividade
  • Manter 100% dos docentes com projetos de pesquisa

Fragilidades do Programa

Para dar suporte às melhorias alcançadas até o momento em termos de internacionalização e aumento na quantidade e qualidade de publicações em periódicos Qualis A1, A2, A3 e A4, algumas ações são necessárias. Todas as ações e melhorias relatadas resultarão em maior divulgação do Programa para a comunidade acadêmica e, consequentemente, maior demanda efetiva, estimulando os discentes da Graduação a ingressar na Pós-Graduação. Pode-se ainda destacar de forma mais sucinta e pontual alguns pontos fracos do Programa que estão nas metas da Coordenação e da administração superior para serem superados:

  • aperfeiçoamento dos docentes e discentes quanto a língua inglesa, facilitando o estabelecimento de parcerias com instituições estrangeiras, a realização de intercâmbios de discentes na modalidade sanduíche, a participação em eventos, a publicação de artigos em revistas estrangeiras bem como a oferta de disciplinas em língua inglesa;
  • necessidade de constante incentivo a captação de recursos para manutenção de equipamentos e melhorias de infraestrutura visando suporte e continuidade na realização de pesquisas de excelência.
  • Número de docentes permanentes (16) próximo do mínimo recomendado pela CAPES;
  • Deficiência de espaço físico (salas de professores, manutenção dos laboratórios e miniauditórios);
  • Deficiência no número e qualificação de técnicos de laboratório, bem como de auxiliares de campo;
  • Elevada carga de trabalho para os docentes que atuam na graduação e Pós-Graduação;
  • Necessidade de melhorar a distribuição de orientados entre os docentes permanentes;
  • Apesar de bons indicativos médios de publicação, esta não é equilibrada entre os docentes permanentes, havendo necessidade de maior cooperação entre os docentes e ações de incentivo à publicação, tal como recurso para o custeio das publicações principalmente em revistas estrangeiras;
  • Melhorar a rede de internet de modo a permitir aulas e defesas por videoconferências.
  • Programas das disciplinas desatualizados;
  • Poucas políticas e metas para fomentar os pontos fortes;
  • Ausência de procedimentos para difusão das decisões da autoavaliação e sistema claro de críticas e sugestões sobre o programa;
  • Equivalente A1 de publicações em relação ao número de total de titulados no PPG;

Ações para sanar pontos fracos

A Coordenação do PPZ sempre está promovendo ações para melhorar os pontos considerados fracos do Programa. Para o próximo quadriênio está prevista ampliação da apresentação da situação atual do Programa para a comunidade acadêmica (docentes e discentes) e promoção de discussão coletiva para a elaboração de diretrizes e estratégias de melhoria do Programa.

De acordo com os resultados da última avaliação (2017-2020), o PPZ considera que houve melhoria nos índices obtidos no último quadriênio, demonstrando o potencial do Programa. O corpo docente permanente e colaborador têm demonstrado amadurecimento e conscientização quanto à necessidade de elevação para o Conceito 5 e dos benefícios atrelados a esta conquista. Para tanto, tem sido realizado um esforço conjunto do corpo docente e discente na inserção dos artigos em periódicos de excelência com Qualis Capes superior à A4, por meio do planejamento e qualificação dos trabalhos e pela adoção do idioma inglês como predominante nos manuscritos submetidos. Além disso, as defesas de teses no idioma inglês têm sido incentivadas pelo Programa visando facilitar a posterior publicação dos artigos.

Atingiu-se o consenso entre docentes e discentes que a qualificação das publicações não contribui somente com a progressão de Conceito do Programa, mas também com a inserção dos projetos de pesquisa em órgãos de fomento e maior visibilidade dos trabalhos realizados por empresas do setor privado. A aprovação de um número maior de projetos tem permitido ampliar a captação de recursos resultando em aquisição de materiais e equipamentos, contribuindo com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa com maior relevância, a elevação do nível de qualificação dos egressos, bem como com sua inserção no mercado de trabalho.

A busca no equilíbrio entre orientações está sendo trabalhada. As principais causas são a diferença entre números de docentes em áreas especificas e a maior produção regional de algumas culturas (principalmente aves e suínos)

Pontos fortes do Programa

O PPZ envolve duas instituições públicas e abranja as regiões Oeste e sudoeste do Paraná, sendo as únicas instituições públicas que possuem curso de graduação em Zootecnia nas referidas regiões. O programa está inserido de forma estratégica na região oeste do Paraná, onde a atividade agropecuária e agroindustrial é uma das mais fortes e importantes do país. A região se destaca como uma das maiores produtoras de grãos e animais. Neste sentido, destaca-se a abrangência e o impacto das Linhas de Pesquisa que proporcionam projetos que contribuem para o desenvolvimento e a sustentabilidade das atividades agropecuárias. Os principais pontos fortes são apontados pela comissão de autoavaliação ouvindo docentes, discentes, técnico e egressos foram:

  • Matriz curricular aderentes às linhas de pesquisa;
  • Estrutura física adequada (Disponibilidade de Internet, nº de laboratórios e equipamentos multiusuários);
  • Todos os docentes estão coordenando projetos de pesquisa. Grande número de parcerias com instituições públicas e privadas. As atividades empregadas na formação de recursos humanos e nas pesquisas desenvolvidas pelo PPZ são feitas com apoio de vários setores produtivos do agronegócio, bem como com parcerias com cooperativas, empresas privadas e de assistências técnicas, e outras IES, tais como: Associação Técnica das Indústrias de Mandioca do Paraná (ATIMOP), EMBRAPA, UEM, UFSC, UFV, UNICENTRO, UTFPR, UFPR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), ITAIPU Binacional, Biolabore, Copagril, além de diversas empresas privadas (ADISSEO, DSM, TECTRON, NUTRIPURA, Orffa Additives B.V., Oceana Brasil, Real H Saúde Animal, SAUVET, SAFEEDS, Indústrias Celta Brasil LTDA, Zooprofit Animal Nutrition LTDA, ALLTECH, Herbonis, etc). Ressalta-se que essas ações evidenciam o elevado potencial que o PPZ apresenta em fazer parcerias com diversas instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de projetos estratégicos de extrema relevância regional e até internacional. Além de evidenciar o elevado potencial na busca de recursos financeiros para a melhoria da infraestrutura da Unioeste, de seus laboratórios e para o custeio dos projetos;
  • O corpo discente ao longo dos anos vem sendo constituído principalmente por profissionais oriundos da própria Região Oeste do Paraná, contudo, profissionais formados em outros Estados brasileiros (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo) também procuram constantemente a formação de qualidade proporcionada pelo PPZ.
  • O PPZ está ativamente atuante junto a diversos movimentos regionais para o desenvolvimento de técnicas de ensino inovador, bem como de produtos inovadores oriundos de suas pesquisas. Para isso, os docentes participam dos encontros promovidos pela ‘Iguassu Valley’ (https://www.iguassuvalley.com.br/) e pelo Parque Tecnológico ITAIPU (Incubadora do PTI em Marechal Cândido Rondon- https://www.pti.org.br/pt-br/incubadorasantosdumont) onde são discutidas os principais problemas apresentados pelas empresas de vários setores, são realizados debates sobre os vários aspectos da inovação e posteriormente são definidas ações prioritárias para se solucionar esses problemas ou motivar jovens empreendedores a buscar outras soluções criativas com possibilidade de gerar novos negócios/empresas.
  • O corpo docente atualmente é composto por 16 docentes permanentes e 2 colaboradores. Todos ministram aulas na graduação e possuem titulação obtida em outras IES. Sete docentes permanentes possuíam bolsa produtividade do CNPq. Seis docentes já realizaram estágio pós-doutoral no exterior. Todos possuem regime de 40 horas de trabalho e dedicação exclusiva; apresentam formação compatível com a área, linhas e projetos de pesquisas. Todos os docentes desenvolvem atividades de orientação de graduandos (iniciação científica, trabalho de conclusão de curso ou monitoria) e todos coordenam projetos de pesquisa ou estão vinculados a grupos e linhas de pesquisa cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Instituição (PRPPG) e no CNPq.
  • O Programa tem conseguido vincular 100% das dissertações à Área de Concentração, Linhas e Projetos de Pesquisa. Também há uma crescente participação de discentes de graduação e pós-graduação nas publicações e divulgações dos docentes mostrando grande integração entre eles. Além das pesquisas serem voltadas para as soluções de problemas demandados pelas cooperativas/empresas/ produtores rurais da região, e que também apresentam potencial de gerar produtos inovadores/patentes.
  • Políticas e ações de planejamento voltadas às perspectivas regionais e nacionais;
  • Política de credenciamento, descredenciamento e recredenciamento;
  • Os egressos do PPZ vêm atuando ativamente em diversos setores/empresa públicas e privadas, tanto da região quanto em outros países (Paraguai, por exemplo). Isto evidencia claramente que os recursos humanos formados apresentam elevada qualificação, exigida tanto pelas instituições de ensino, pesquisa, extensão, quanto pelo setor produtivo agropecuário.
  • Os docentes do PPZ desenvolvem diversas ações de extensão, divulgando seus resultados de pesquisa em diversos eventos, Dias de Campo e em cursos de treinamentos de profissionais. Estudantes e produtores rurais participam de eventos realizados pela própria Unioeste ou com parceiros de outras regiões do Paraná ou de outros Estados (Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, Associação de Nutricionistas do Paraná, Embrapa Mandioca e Fruticultura, IDR-Paraná, Cooperativas, IES do PR, etc). Isto evidencia a nossa preocupação em retribuir as demandas da sociedade por meio das soluções encontradas pela pesquisa.
  • A Região Oeste e sudoeste do Paraná faz fronteira com alguns países do Mercosul, o que confere ao PPZ a possibilidade de desenvolver relações estratégicas com esses países, principalmente com a Argentina e ao Paraguai. Convênios estão sendo firmados para ampliar parcerias internacionais.
  • Percentual de docentes permanentes c/ número de orientações anuais entre 2 e 10;
  • Percentual de docentes que ministraram disciplinas durante o quadriênio.
  • Oportunidade de intercâmbio ou estágio internacional;
  • Número de teses e dissertações defendidas em relação ao número de docente permanentes no quadriênio
  • Alto percentual de egressos (98%) que recomendariam o Programa para outros profissionais;
  • Alto percentual de egressos está trabalhando diretamente (72%) ou parcialmente (16,7%) na área de formação do programa.

Ressalta-se o empenho e dedicação coletiva dos docentes e discentes em participarem de programas internacionais tais como o PDSE e outros no intuito de criar, estabelecer e desenvolver parcerias firmando convênios com IES do exterior, promovendo um ganho em termos culturais, humanos e, sobremaneira, no aspecto qualitativo das produções científicas. Neste sentido, neste quadriênio, o Programa teve dois discentes que realizaram o doutorado sanduíche no exterior, que foram: - Maria Luiza Fischer (Unioeste): de 01/07/2024 a 31/12/2024 - UNIVERSITY OF NEW HAMPSHIRE – DURHAM - NH (Estados Unidos) e Julia Morgana Vieira Dada (UTFPR): de 01/11/2024 a 30/04/2025 - UNIVERSITY OF MISSOURI – COLUMBIA (Estados Unidos)

Ações para manter e aprimorar pontos fortes

Docentes do programa têm se consolidado como pesquisadores de destaque em suas áreas e conseguido captar recursos para aprimorar suas infraestruturas. As fundações universitárias têm adotado políticas para facilitar a realização de convênios. A Unioeste e a UTFPR têm melhorado as estruturas dos laboratórios e Estações Experimentais. As melhorias nas condições de pesquisa têm auxiliado a realização de parcerias com instituições públicas e privadas, principalmente com a prestação de serviço na modalidade pesquisa.

As instituições têm realizado eventos para incentivar maior envolvimento em movimentos de inovação tecnológica. Tem aumentado o número de docentes participam dos encontros regionais de inovação promovido por entidades independentes. Em reuniões do PPZ tem sido apresentado resultados de ações de inovação e incentivo para envolvimento de mais docentes.

Políticas institucionais da Unioeste e UTFPR preveem que todos os docentes devem atuar em atividades de ensino na graduação. Isso tem permitido a participação de grande número de graduandos em atividades de pesquisa desde os primeiros anos da vida acadêmica.

Monitoramento da produção científica dos docentes permite a identificação precoce de docentes que necessitam melhorar a produção. Valorização dos docentes e políticas bem definidas para credenciamento e descredenciamento permitem o corpo docente com número adequado de acordo com diretrizes da Capes. Adicionalmente, contatos regulares são mantidos com outros pesquisadores para prospecção de novos docentes permanentes e jovens docentes com produção científica de qualidade.

A ampliação da captação de recursos, internacionalização e parcerias entre pesquisadores têm ajudado a aumentar as produções de impacto e consequentemente o número de pesquisadores bolsa produtividade pelo CNPq. Trabalhos têm sido realizados para ampliar parcerias e otimizar uso de laboratórios com objetivo de ampliar o número de docentes com bolsa de produtividade.

O cuidado para manter todos os docentes com atuação na área da Zootecnia tem permitido o PPZ vincular 100% das dissertações à Área de Concentração, Linhas e Projetos de Pesquisa do programa.

Os docentes do PPZ desenvolvem diversas ações de extensão, divulgando seus resultados de pesquisa em diversos eventos, Dias de Campo e em cursos de treinamentos de profissionais. Estudantes e produtores rurais participam de eventos realizados pela própria Unioeste ou com parceiros de outras regiões do Paraná ou de outros Estados. O envolvimento dos docentes em atividades da graduação e a obrigatoriedade dos cursos de graduação manter carga horária mínima em atividades de extensão tem ampliado o envolvimento dos docentes em ações de extensão permitindo a divulgação de informações de pesquisa e do próprio programa para a sociedade.

Esforços estão sendo realizados para ampliação da cooperação com instituições de mais países além do eixo Estados Unidos e Europa. Nos últimos anos que englobam o último quadriênio foram realizados vários contatos e reuniões com institutos e universidades de países da América do Sul para firmar convênios para ampliar parcerias internacionais. Um programa estadual que prevê convênios de universidades estaduais com instituições do Japão está em andamento desde 2023 e foram realizadas visitas de representantes brasileiros ao Japão, várias reuniões online e está previsto o recebimento de delegação japonesa em março de 2025. Avanços foram realizados e a expectativa é que a oficialização de alguns convênios ocorra nos próximos anos.

Credenciamento e descredenciamento

O credenciamento, permanência, descredenciamento e recredenciamento de docentes do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - Unioeste/UTFPR segue resolução interna do programa respeitando resoluções superiores da Unioeste e UTFPR. O credenciamento docente, nas categorias de Permanente e Colaborador, no Programa de Pós- Graduação em Zootecnia – Unioeste/UTFPR ocorre por edital com periodicidade de 2 anos.

São atribuições do docente Permanente:

 - Ministrar pelo menos uma disciplina regular, anualmente, no Programa;

- Orientar no mínimo dois discentes (mestrado e/ou doutorado) anualmente no Programa;

- Propor, executar e participar de Projeto de Pesquisa do Programa;

- Manter produtividade científica regular com publicações relevantes para a Área de Avaliação do Programa na CAPES;

- Colaborar com a administração do Programa.

São atribuições do docente Colaborador:

- Ministrar uma disciplina anual no Programa;

- Orientar ou coorientar exclusivamente um discente de mestrado anualmente no Programa, não sendo permitido a orientação de mais de um orientado por vez;

- Contribuir com a produção intelectual do Programa;

- Colaborar com a administração do Programa.

O programa possibilita a participação de membros como Pesquisador Associado ao Programa (PAP). As atribuições são:

- Lecionar disciplinas com participação conjunta de docente Permanente ou Colaborador do Programa;

- Coorientar trabalhos de mestrado ou doutorado no Programa;

- Colaborar com a produção intelectual do Programa.

O credenciamento docente, na categoria Colaborador, no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia ocorre por edital e terá com critérios mínimos para candidatura a comprovação de publicação de maior ou igual a 0,7 EqA1/ano e 0,5 Eq/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) (média dos últimos 4 anos), na área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros.

O credenciamento docente, nas categorias de Permanente, no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia se dará por edital e tem como critérios mínimos para candidatura a comprovação de publicação de maior ou igual a 1,0 EqA1/ano e 0,85 EqA1/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) (média dos últimos 4 anos), na área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros.

A categoria a qual o docente será credenciado (docente colaborador ou permanente) é definida em deliberação do colegiado, respeitando a proporcionalidade entre DC e DP, definido pelos documentos de área da CAPES.

                       A cada dois anos a Comissão de acompanhamento e avaliação do Programa irá avaliar os docentes para realizar o recredenciamento docente, considerando os critérios atingidos nos 4 (quatro) anos anteriores.

São critérios de permanência dos docentes Permanentes:

  • Ter titulado ou qualificado (na condição de orientador ou coorientador) pelo menos um doutorado ou ter titulado (na condição de orientador) dois mestrados.
  • Ter publicado pelo menos de 0,7 EqA1/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) oriundas de trabalhos de dissertação e tese (média dos últimos 4).
  • Ter ministrado disciplinas regulares, anualmente, no Programa.

São critérios de permanência dos docentes colaboradores:

  • Ter publicado pelo menos de 0,5 EqA1/ano em produção qualificada (A1+A2+A3+A4) (média dos últimos 4 anos), na área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros.
  • Ter ministrado disciplinas regulares, anualmente, no Programa.

No último quadriênio foram descredenciados 2 docentes permanentes:

  • Jovanir Inês Muller Fernandes (UFPR / Palotina) (Orientadora até 12/12/2022): A docente solicitou o desligamento por razões pessoais.
  • Lilian Dena dos Santos (UFPR-Palotina) (Orientadora até 22/03/2024): A docente solicitou o desligamento por razões pessoais.

Os docentes colaboradores descredenciados foram:

  • Eduardo Eustáquio Mesquita (Orientador até 31/12/2021): Produção científica insuficiente de acordo com as normas do programa. Antes da fusão já havia definido que permaneceria como docente colaborador até a conclusão da última orientação.
  • Regina Conceição Garcia (Orientadora até 03/04/2023): Solicitou o desligamento em virtude da aposentadoria.
  • Régis Luis Missio (UTFPR) (até 03/04/2023): O docente solicitou o desligamento por razões pessoais.
  • Ricardo Yuji Sado (UTFPR) (até 12/12/2022): O docente solicitou o desligamento por razões pessoais.
  • Veronica Pereira Coitinho Constanty (até 08/02/2023): A docente solicitou o desligamento por razões pessoais.

Monitoramento e ações corretivas

Para atendimento às metas e aprimoramento o PPZ propôs a adoção de ações claras e participativas para que todos do programa (docentes, discentes) fossem representados e contribuíssem no processo de autoavaliação, indicando o nível de atendimento aos pontos do planejamento estratégico, apontando as fragilidades do PPG e as alternativas de soluções;

Questionários foram aplicados para os discentes, egressos e docentes para uma avaliação do programa com participação social ampla com indicação de críticas e sugestões sobre o programa.

Reuniões com docentes foram realizadas para apresentação de índices do programa, pontos fortes e fracos. Debates profundos foram realizados visando à melhoria do programa e culminaram na avaliação de metas previamente definidas e a criação de novas metas visando evolução do PPZ.

Assembleias com corpo docente e discentes foram realizadas em formato online para maior participação possível, considerando que o programa apresenta duas sedes em instituições e cidades diferentes.

Apresentação e debate de resultados da autoavaliação

Em reuniões da comissão de autoavaliação ao longo do quadriênio foram deliberadas algumas ações como:

  • redução na desigualdade para o número de projetos por docentes
  • organização das disciplinas ministradas com o objetivo de atualizar as referências e avaliação de disciplinas ofertas. As disciplinas que docentes foram descredenciados ou que tiveram pouca procura no último quadriênio foram removidas ao final do mesmo.
  • solicitar à Pró-Reitoria da Unioeste e UTFPR via documento oficial, um posicionamento sobre a disponibilidade de corpo técnico para atuarem nos laboratórios do Programa. Laboratórios da Unioeste foi contemplado com um um técnico de nível superior que aguarda convocação. Entretanto, um técnico foi contratado temporariamente até que o permanente tome posse.
  • levantamento das produções dos docentes com o Programa. Ao longo do quadriênio foi feito um trabalho de incentivo para aumentar as produções de docentes que apresentaram baixos indicadores.
  • levantamento comparativo da produção dos docentes do PPZ-Unioeste/UTFPR com os Programas de conceitos 4 e 5 para que possamos entender como nosso PPZ está frente aos outros Programas no Brasil. O levantamento permitiu indicativo da situação da produção do programa e estímulo para aumentar a publicação de artigos.

A Comissão de Autoavaliação emite o relatório de Autoavaliação do Programa, com base no seu processo avaliativo e da Comissão Própria de Avaliação Institucional – CPA, e indica estratégias e ações para a melhoria da qualidade do Programa. Este relatório é discutido em um Seminário Integrador entre as Instituições (Unioeste e UTFPR) envolvendo todos os docentes do programa (permanentes e colaboradores), discentes e técnicos, em uma das sedes (alternadamente) e com transmissão remota, a fim de discutir o relatório da Comissão de Autoavaliação e para o estabelecimento de objetivos e metas futuras. As estratégias traçadas têm o objetivo de elevar o conceito do Programa na próxima avaliação quadrienal da CAPES.

A Coordenação do Programa procurou manter docentes e discentes informados e atualizados sobre as principais métricas e índices do PPZ. Houve discussões sobre metas com os docentes e manteve um diálogo constante com os discentes e técnicos.

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